segunda-feira, 11 de junho de 2012

CIDADANIA

Ser Cidadão é...

Garantir seus direitos através das leis que os regem dentro da sociedade, para isso realizarmos no coletivo a reflexão sobre a democracia do nosso pais a algumas leis que garantem os direitos e deveres de todos os cidadãos:





  • Visita ao CCI-Centro Comunitário dos Idosos do nosso município,com o objetivo de conhecer a realidade da vida dos idosos da nossa cidade.

  • Dinâmica do Pré-conceitos: tem o objetivo de refletir valores, preconceitos e o quanto isso influência nas nossas percepções e reações a cerca de alguém ou alguma situação. Espalhar algumas palavras na mesa como: homossexualidade, nordestino, pobre, negro, politico, mulher entre outros e em dupla discutir e socializar para o grupo o conceito que cada um tem a respeito da palavra que pegou.
A partir dessa discussão exemplificar o que é cidadania, e o que é ser cidadão

  • Leitura dos cartazes com a música CIDADÃO e o poema: O BICHO de Manoel Bandeira, ambos ajudam a refletir sobre a desigualdade social e a busca pelos direitos e deveres do cidadão:

CidadãoZé Ramalho
Tá vendo aquele edifício moço
Ajudei a levantar
Foi um tempo de aflição, era quatro condução
Duas pra ir, duas pra voltar
Hoje depois dele pronto
Olho pra cima e fico tonto
Mas me vem um cidadão
E me diz desconfiado
"Tu tá aí admirado ou tá querendo roubar"
Meu domingo tá perdido, vou pra casa entristecido
Dá vontade de beber
E pra aumentar meu tédio
Eu nem posso olhar pro prédio que eu ajudei a fazer
Tá vendo aquele colégio moço
Eu também trabalhei lá
Lá eu quase me arrebento
Fiz a massa, pus cimento, ajudei a rebocar
Minha filha inocente veio pra mim toda contente
"Pai vou me matricular"
Mas me diz um cidadão:
"Criança de pé no chão aqui não pode estudar"
Essa dor doeu mais forte
Porque que é qu'eu deixei o norte
Eu me pus a me dizer
Lá a seca castigava, mas o pouco que eu plantava
Tinha direito a colher
Tá vendo aquela igreja moço, onde o padre diz amém
Pus o sino e o badalo, enchi minha mão de calo
Lá eu trabalhei também
Lá foi que valeu a pena, tem quermesse, tem novena
E o padre me deixa entrar
Foi lá que Cristo me disse:
"Rapaz deixe de tolice, não se deixe amedrontar
Fui eu quem criou a terra
Enchi o rio, fiz a serra, não deixei nada faltar
Hoje o homem criou asas e na maioria das casas
Eu também não posso entrar"

O BichoVi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.

Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.

O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.

O bicho, meu Deus, era um homem.

O Direito de ter Direitos



É muito importante entender bem o que é cidadania.Trata-se de uma palavra usada todos os dias, com vários sentidos. mas hoje significa em essência, o direito de viver decentemente.
Cidadania é o direito de ter uma ideia e poder expressá-la. É poder votar em quem quiser sem constrangimento, é processar um médico que agiu com negligência, é devolver um produto estragado e receber o dinheiro de volta, é o direito ser negro, homossexual, mulher sem ser discriminado, de praticar uma religião sem ser perseguido.

Declaração dos Princípios sobre a tolerância

Construir o conceito sobre tolerância e conhecer sua importância nas relações sociais que estamos inseridos.



Proteção dos direitos da infância a velhice



 tigela de madeira

Um senhor de idade foi morar com seu filho, nora e o netinho de quatro anos de idade. As mãos do velho eram trêmulas, sua visão embaçada e seus passos vacilantes.
A família comia reunida à mesa.
Mas, as mãos trêmulas e a visão falha do avô o atrapalhavam na hora de comer. Ervilhas rolavam de sua colher e caíam no chão. Quando pegava o copo, leite era derramado na toalha da mesa.
O filho e a nora irritaram-se com a bagunça. - "Precisamos tomar uma providência com respeito ao papai", disse o filho. - "Já tivemos suficiente leite derramado, barulho de gente comendo com a boca aberta e comida pelo chão."
Então, eles decidiram colocar uma pequena mesa num cantinho da cozinha. Ali, o avô comia sozinho enquanto o restante da família fazia as refeições à mesa, com satisfação. Desde que o velho quebrara um ou dois pratos, sua comida agora era servida numa tigela de madeira.


Quando a família olhava para o avô sentado ali sozinho, às vezes ele tinha lágrimas em seus olhos. Mesmo assim, as únicas palavras que lhe diziam eram admoestações ásperas quando ele deixava um talher ou comida cair ao chão.
O menino de 4 anos de idade assistia a tudo em silêncio.
Uma noite, antes do jantar, o pai percebeu que o filho pequeno estava no chão, manuseando pedaços de madeira. Ele perguntou delicadamente à criança:
- "O que você está fazendo?"
O menino respondeu docemente:
- "Oh, estou fazendo uma tigela para você e mamãe comerem, quando eu crescer"
O garoto de quatro anos de idade sorriu e voltou ao trabalho. Aquelas palavras tiveram um impacto tão grande nos pais que eles ficaram mudos. Então lágrimas começaram a escorrer de seus olhos.
Embora ninguém tivesse falado nada, ambos sabiam o que precisava ser feito. Naquela noite o pai tomou o avô pelas mãos e gentilmente conduziu-o à mesa da família.
Dali para frente e até o final de seus dias ele comeu todas as refeições com a família. E por alguma razão, o marido e a esposa não se importavam mais quando um garfo caía, leite era derramado ou a toalha da mesa sujava.


sexta-feira, 8 de junho de 2012

Dia das mães

Comemoração do dia das Mães do ProJovem Adolescente








homenageadas da noite




orientadores sociais